terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Nada muito sobre filmes (Parte XXVII)

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Por Germano Xavier



PROCURANDO DORY

Eu não estava com a alma aberta o suficiente para acabar gostando deste filminho, dirigido por Andrew Stanton e Angus MacLane. PROCURANDO DORY (2016) é uma espécie de continuação da animação PROCURANDO NEMO. Cochilei várias vezes durante a exibição. Pareceu-me um tanto que forçado. No pano de fundo, os humanos como o lado mal do planeta. Fui em busca de alguma analogia de ordem psicológica, mas o filme é 99% entretenimento. Alguém deve ter gostado de verdade...


FLORESTA MALDITA

Ô, filminho tosco. Nota 0 para você, FLORESTA MALDITA (2016), de Jason Zada.


BONECO DO MAL

Eu torci muito para que BONECO DO MAL (2016), dirigido por William Brent Bell, fosse, ao fim de tudo, um bom filme sobre as condições do sobrenatural. Mas, pasmem!, ocorreu-me mais uma tremenda de uma decepção. Mais uma frustração para o gênero terror (alguém precisa falar de filme de terror, ou não?!). O filme vai bem até a metade. Até a metade. Só até a metade. Do meio para o fim, é uma sucessão de erros gritantes. Cuidado: este filme pode fazer você rir, rir muito!


DEPOIS DA TERRA

Não tentem encontrar de novo a essência mágica de filho e pai contracenando no mesmo filme, como em À PROCURA DA FELICIDADE. DEPOIS DA TERRA (2013), de M. Night Shyamalan, não consegue repetir o brilho da dupla. Eu imaginei uma mistura entre o filme de 2006 com EU SOU A LENDA. Não é nada disso. Ficção científica que não convence. Faltou justamente aqueles detalhes, bem aqueles! Aqueles todos!


EU SOU ALI: A HISTÓRIA DE MUHAMMAD ALI

MUHAMMAD ALI é um mito do esporte mundial. Vespa dançarina do soco ligeiro. Marcou época, marcou mentes. Causou profanando golpes políticos por onde passava. Um monstro no ringue, quase imbatível. Um gigante ativista com Mal de Parkinson. EU SOU ALI: A HISTÓRIA DE MUHAMMAD ALI (2014), de Clare Lewins, é um bom registro para iniciação no legado de Cassius Clay.


CÃES DE ALUGUEL

Estreia de Quentin Tarantino nas telonas. Um clássico da década de 90 do século passado. Mas o que é um clássico? Não me pergunte. Clássico é. Diálogos monumentais, cenas de maestria. Ladrões de diamantes em profunda confusão mental. Tudo é pontual. Nada é de graça. Um filme com cacife de eterno. Vejam CÃES DE ALUGUEL (1992), por favor, bucaneiros. Recomendo a todos os mortais.


A NOITE DOS MORTOS VIVOS

Um filme que redefiniu o cinema de terror, ao tocar em conflitos sociais marcantes e tidos como tabus nos Estados Unidos e também no mundo à época, como racismo, horror às massas, distúrbios familiares etc. George A. Romero, em 1968, foi o mentor deste clássico-mor do gênero. Uma prova de quando menos é mais. É isso, terror como coisa séria. Terror e mente. Não terror-sangue e monstros-nada. Terror inteligente. Recomendo a todos os mortais!


* Imagem: https://coolturalblog.wordpress.com/2015/10/28/resenha-a-noite-dos-mortos-vivos-de-john-russo/

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