quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sem ponto ou fim


A escritora paulista Jacqueline Collodo Gomes 
me presenteou ontem estas belíssimas palavras... 


Porque quando estou tudo faz sentido
e eu chego ao local que sempre sonhei existir

Queria viver uma sucessiva aventura
sair por aí, estar, conhecer
tocar pessoas, alcançar emoções
ver flores diferentes e o céu em diferentes posições

Fazer as malas, e dar prumo à vida
Não me preocupar com nada, ter pão e descanso
e assim andarmos abraçados jogando o outro braço,
num riso a enternecer

Ser turista e no meu guia só ter a felicidade
Brincar sem ter vergonha, esteja onde estiver
Sentar à uma sombra pra te apreciar
sem pressa, deixar o dia acontecer...

E não pensar em nada. E não buscar
ter tudo na presença entregue a mim
Você dá nome a um peixe, eu a uma jangada
E o horizonte é a nossa história, sem ponto ou fim.

2 comentários:

Ananda Gouveia disse...

Tudo que é meu é meu pela metade, porque a outra já é tua metade. Grata pelas batidas na porta. :)

Amanda Andrade disse...

A Jacqueline escreve muito bem. Adoro os textos dela. São tão leves e gostosos de se ler. Você ganhou um presente muito bonito lindo Germano.

Beijos e bom dia pra você.