quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Modesto à parte


 Por Germano Xavier

Eu pensei ter perdido a poesia há um certo tempo, tempo de morangos azedos, e errei foi feio o alvo. A dita cuja me veio de novo, agora sorrindo um sorriso de sapato alto. Um mule. Blusa roxa, corte vertical preto. Lantejoulas. Cabelo loiro na altura do queixo. Pingente de borboleta. Presa? Não! Voável! Relógio, pulseira. Mão esquerda e mão direita, respectivamente. Óculos, batom e, principalmente, Bakhtin. Dois anéis em dois artelhos da mão esquerda e Saussure deixado de lado. Eu pensando cá... será mesmo? Esquece, sou poesia de novo. E tem novo: Isva Modesto. Professora de Linguística II.

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