segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Empunhadura


Por Germano Xavier

me espere na porta, que eu venho
trazendo meu conjunto de milongas
incondicional, meu estúdio de olhar
fixo para o que podemos ver, juntos.

sendo terno sabê-lo demais sério, semblantes
e pulsos sem derrota... quando estoura
faz uma claridade boa cor castanho-clara,
e é que coisas se iniciam, dadas ao triunfo

de não serem mais tristes... falo de favas
secas e do homem amargurado e diminuto,
olvidando do mar e do poder do mar
em temperar amantes tertúlias de se ser.

me queira na chegada, mesmo com roupa suja
de impropérios, pois não invento notícias
de remanejo... o que trago beira o singelo sono
das brutalidades de amar imortalizadas.

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