sábado, 3 de setembro de 2011

Desarranjo


Por Germano Xavier

Na calçada, caminho
sem sombra
minha noite.

Veloz, impresente
e flácida,
sobrevive minha existência.

Bifurco-me.
Tri, tetra...
Sou quatro, cinco,
insistência.

A queda noturna.
A clara água
na tímida esquina
banha-me de luzes,
de eus
meus.

Rosa-dos-ventos.
Tomo o caminho do mar.

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